No dia 15 de julho, 12 homens encapuzados assassinaram cinco cristãos que saíam de sua igreja, dois meses após os líderes receberem cartas com ameaças de um grupo extremista muçulmano.“Quando saímos da igreja, doze homens atiraram contra nós”, conta Shahid John, que sobreviveu ao ferimento à bala em seu braço. “O medo dominou a área. A polícia chegou 45 minutos após o incidente, e esperamos mais 45 minutos até a ambulância chegar”.
Além de Shahid John, mais cinco pessoas ficaram feridas durante o ataque.
Em maio, os líderes da igreja receberam uma carta do grupo extremista Sip-e-Sahaba, alertando os cristãos a deixarem a área, diz Kiran Rohail.
O pastor John e Bhatti relataram as ameaças dos dois últimos anos para a polícia, mas os oficiais não os levaram a sério.
No dia 15 de julho, o pastor convocou uma reunião para discutir medidas de segurança, conta sua viúva Naila John. A reunião terminou por volta das 19h30, quando eles saíram do templo e foram baleados.
“Nenhum boletim de ocorrência foi registrado, por causa da pressão dos grupos muçulmanos. A polícia coletou nossos depoimentos, mas não tomaram mais nenhuma atitude”.
Uma fonte do governo confirmou as mortes dos cristãos, e acrescentou que a pressão dos muçulmanos impediu que a mídia relatasse o caso.
A igreja foi aberta em 1988, e o pastor John a liderava desde 2001.




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