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terça-feira, 31 de maio de 2011

Salão Internacional Gospel: Faltando dois dias para começar, maior feira gospel é adiada sem previsão de nova data


O Salão Internacional Gospel, também conhecido como Expo Music Gospel, não irá mais começar neste dia 31 de maio, a organização anunciou que o evento está suspenso. Não foi anunciada uma nova data, a expectativa é que uma previsão seja dada em alguns dias.

A empresa MR1, organizadora do evento, anunciou por meio de nota oficial que o Salão Internacional Gospel foi adiado devido a grande divulgação que teria recebido, acarretando em um grande número de credenciamento e venda antecipada de ingressos: “A medida visa garantir a segurança, o bem-estar do público visitante e dos expositores. Esta decisão foi embasada, principalmente, pelo respeito com os nossos expositores, colaboradores, parceiros e todos os visitantes, não aceitando comprometer a qualidade e a seriedade do nosso trabalho”, a empresa também justifica afirmando que “em toda nossa campanha falamos que queríamos o melhor evento para o nosso Deus e para os nossos expositores, ou nada!”

Apesar do problema a MR1 acredita que o Salão Internacional Gospel já é bem sucedido: “Antes mesmo de acontecer já está escrevendo uma história recheada de sucesso [...] já se tornando referencial de evento profissional” e ressalta: “A transparência é a tônica de qualquer relacionamento e também é uma das nossas características de trabalho.”

O Salão Internacional Gospel está sendo anunciado pela MR1 como a maior feira gospel da América Latina e estava marcado para acontecer no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo. Entre as atrações confirmadas estavam a cantora Cassiane, uma homenagem ao apresentador cristão Cid Moreira, uma amostra do primeiro Museu da Música Gospel do Brasil e diversas personalidades do meio evangélico.

Confira abaixo a nota oficial na integra sobre o adiamento do Salão Internacional Gospel:

Devido à grande exposição que tivemos na mídia, estando mais de 60 dias em horário nobre, no SBT, sendo vice-líderes de audiência ininterruptamente durante o quadro “Tem um Cantor Gospel lá em casa”, que produzimos em parceria exclusiva com a emissora e, também, a participação do jornalista Cid Moreira, da Rede Globo e dos âncoras Gospel Cassiane, Voz da Verdade, André Paganelli, Adhemar de Campos, Tribo de Louvor, DJ Alpiste, entre outros, aconteceu simplesmente um “boom” em termos de Credenciamento de Visitantes e reserva antecipada de ingressos.

Este fato novo inviabilizou qualquer tentativa de adaptação de nossa planta no local, por questões que envolvem planejamento, logística e tempo hábil para as adaptações.

Pensando primeiramente na questão humana, em detrimento do fator comercial, resolvemos ADIAR a realização da primeira edição do Salão Internacional Gospel, que iria acontecer entre os dias 31 de Maio e 04 de Junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

A medida visa garantir a segurança, o bem-estar do público visitante e dos expositores. Esta decisão foi embasada, principalmente, pelo respeito com os nossos expositores, colaboradores, parceiros e todos os visitantes, não aceitando comprometer a qualidade e a seriedade do nosso trabalho conquistada em mais de 10 anos de mercado Gospel, que sempre foi a marca dos projetos de nossa Empresa, acompanhado por todo o segmento e registrado por toda a imprensa, lembrando que em toda nossa campanha falamos que queríamos o melhor evento para o nosso Deus e para os nossos expositores, ou nada!

Nos próximos dias, vamos comunicar à todos a nova data e local já com as novas adaptações. Os ingressos reservados antecipadamente, continuam tendo validade, não necessitando de nova transação.

Continuamos acreditando e investindo no mercado do nosso Deus. Afinal, fomos separados para isso, para fazer a diferença! Agradecemos à todos os nossos parceiros que já fazem parte da família MR1, toda a imprensa Gospel e todos os expositores pela confiança. Estamos fortemente impactados com a adesão de todos ao SALÃO INTERNACIONAL GOSPEL, que antes mesmo de acontecer já está escrevendo uma história recheada de sucesso e marcada pelo crescimento contínuo e sustentado pelas potentes mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo, já se tornando referencial de evento profissional e atingindo um grau de exposição na mídia e no mercado nunca antes conseguido por nenhuma Feira Gospel. Isto só vem confirmar a premissa que quando há disposição e verdadeiro compromisso com o Reino de Deus, é possível se fazer um evento calcado nos pilares que norteiam o verdadeiro ensinamento cristão: honestidade, ética e amor.
Nos colocamos à disposição para dirimir quaisquer dúvidas. Lembrando que a transparência é a tônica de qualquer relacionamento e também é uma das nossas características de trabalho.

Contamos com a oração de todos, no intuito de que este tão grandioso evento exalte o Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Um forte abraço,

Luciana Mazza
Salão Internacional Gospel
mr1assessoriadeimprensa@gmail.com

Deputado cristão prega sobre os pedidos de legalização da Maconha: “Maconha é o jardim de infância do crack”


Muitos participaram da Marcha da Liberdade e da Maconha realizada em diversos estados do Brasil neste fim de semana, que teve inicialmente a intenção de promover a legalização da maconha, sob o lema da liberdade de expressão. É o povo brasileiro consciente da realidade das drogas no Brasil? O que pensam os Cristãos?

O fundador do Centro Terapêutico Vida, em Blumenau e Balneário Camboriú, em Florianópolis, Ismael dos Santos (DEM), explicou o porquê de não se legalizar a maconha no Brasil.

Tentando proibir a Marcha da Maconha que ocorreria no sábado, em Florianópolis, Ismael que é deputado estadual em Santa Catarina disse que “não se pode confundir o uso do espaço público para fazer apologia ao consumo de drogas, com direito a liberdade de expressão.”

Segundo ele, a marcha é em defesa da droga que provoca efeitos psíquicos agudos evidentes, com predominância de delírios e alucinações, e já foi proibida em diversos estados.

Em uma entrevista à Notícias do Dia, ele disse sobre os manifestantes que, “quando evocam a liberdade de expressão, eles encobrem a real finalidade da marcha, que é disseminar e fazer apologia da droga.”

Quando perguntado se o consumo da maconha empurra o usuário para outras drogas, ele confirmou dizendo “temos visto que a cada 10 internos, sete se envolvem no mundo de drogas pesadas. Para mim, a maconha é o jardim de infância do crack.”

Ele não vê incoerência em ir contra a marcha da maconha como liberdade de expressão, sendo filiado à um partido político que é contra a interferência do Estado na vida do cidadão porque, “essa liberdade não pode vir em detrimento da saúde e segurança da sociedade.”

Na opinião do deputado, que é ligado à Assembléia de Deus, a proposta de descriminalização da maconha representa uma “tragédia.” Ele cita o caso de Amsterdã, na Holanda, em que segundo ele, o centro da cidade, onde era permitido consumir drogas acabou virando uma favela.

Para concluir ele disse que o argumento de que a liberação da maconha vai acabar com o tráfico não é válida, “Os traficantes vão inventar outra droga. Está ai a nova droga, oxi, mais devastadora que o crack.”

No estado de Santa Catarina, ele apresentou um requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Combate às Drogas. Segundo ele, “apenas com o conhecimento do problema será possível uma ação estatal eficiente, que produza resultados capazes de evitar que mais famílias sejam destruídas.”

“Chegou a hora do estado tratar do problema de forma séria, investindo com eficiência. A luta contra as drogas precisa ser prioridade na agenda estatal,” declarou o parlamentar.

John Piper e Rick Warren: Grandes influências em líderes evangélicos no Brasil e na América Latina


Recentemente, John Piper entrevistou Rick Warren dando-lhe a oportunidade de falar sobre as inúmeras críticas que ele tem recebido por causa do livro Uma Vida Com Propósitos com relação às questões doutrinárias. Ele foi criticado, por exemplo, por deixar de falar do arrependimento na oração que ele escreveu para os não crentes orarem em seu livro.

Mas apesar das críticas, Rick Warren tem influenciado muitos lugares do mundo com esse livro, caracterizado por sua maneira simples de falar direcionado a diferentes tipos de pessoas, Igrejas, e nações.

Na América Latina, Rick Warren tem alcançado diversos países depois do lançamento do seu livro “Igrejas Com Propósitos” que tem leavado a idéia da plantação de Igrejas baseado nos princípios do seu livro de comunhão, discipulado, adoração, ministério e evangelismo.

Juan Carlos Flores, presidente da fundação de liderança e Inovação Liderinnova desde 2002, juntamente com sua esposa Orietta Oreamuno começaram a ensinar e compartilhar todos os ensinamentos e recursos globalmente do paradigma da Igreja Com Propósito dentro e fora da Costa Rica, principalmente aos países de fala espanhola.

A fundação já tem alcançado o México, Costa Rica, Colômbia, Argentina, Venezuela. A fundação promoveu uma conferência em 2007, na Venezuela, em que centenas de pastores e líderes cristãos se reuniram para falar do paradigma da Igreja Com Propósito, e trazer saúde às Igrejas para um crescimento natural.

“Fomos comissionados por parte do pastor Rick a poder levar isso da mesma maneira que recebemos. Recebemos por graça e agora queremos levar da mesma forma,” disse um dos oradores da Conferência.

Nereo Reppak, Pastor Gernal do Centro Evangelístico ID, cidade de Ojeda, noroeste da Venezuela, disse que a fundação superou as expectativas ao falar da Igreja Com Propósitos.

“O ensino que trouxe foi fresco, cristocêntrico e prática para organizar a Igreja em torno dos propósitos de Deus. Por três anos estive orando por uma resposta de Deus para a nossa cidade, e com a visita e treinamento especial do pastor Juan Carlos Flores e sua equipe temos sido reenergizados e enfocados. Isso vai fazer ima revolução em El Zulia.”

No Brasil, o movimento de plantação de Igrejas baseado nesse modelo veio em 1998, quando o livro foi publicado. Em 2008 o modelo já havia sido adotado por mais de 500 congregações. O modelo tem satisfeito gente que busca uma maneira de conciliar a intitucionalização com a espiritualidade.

“é uma proposta de crescimento espiritual. O crescimento numérico é apenas consequência,” disse o pastor batista Carlito Paes, presidente do Ministério Propósito fundado no Brasil, em 2002.

Um exemplo de sucesso foi a Primeira Igreja Batista de São José dos Campos, que pulou de 600 para mais de 3 mil membros.

O autor do livro esteve no Brasil em 2008 e teve grande repercusão, com 2500 participantes da conferência, em que muitos disseram ter ficado surpresos com a simplicidade do evangelista norte-americano.

Tratando-se de popularidade, entre Rick Warren e John Piper, Warren parece ser o mais popular na maioria dos países, devido ao sucesso de seus livros, Uma Vida Com Propósitos e Uma Igreja Com Propósitos.

Entretanto, entre Rick Warren e John Piper, Warren tem uma teologia que é mais criticada por pastores e teólogos.

Alguns pastores no Brasil deram sua opnião sobre a popularidade e teologia de ambos e parece que todos concordam com uma teologia mais sólida de Piper e um pragmatismo de Warren.

“Eu sou mais da linha do John Piper, pois ele é mais reformado doutrinariamente. Ele tem mais solidez bíblica do que Rick Warren. E o Rick Warren é mais voltado para o crescimento da Igrejas, ele é muito pragmático nas colocações dele,” disse o pastor presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes.

O seu colega de pastoreio na Igreja, o rev. Leandro Lima também disse que o Jonhn Piper é mais consistente, que ele tem uma teologia muito mais sólida do que o Rick Warren. “O livro de Rick Warren é bom, ajuda os Cristãos a buscarem um propósito para as suas vidas.”

Ele apontou que uma limitação do livro é que ele fala pouco sobre a “redenção, da mensagem da salvação cristã que tem a ver com a cruz de Cristo.” E ele concordou que o Rick Warren tem uma perspectiva mais pragmática, e o Piper tem uma perspectiva mais cristocêntrica.

Dr. Davi Charles Gomes, Professor da Universidade Mackenzie, recebeu uma cópia do livro Uma Vida Com Próposito das mãos de Rick Warren num café da manhã presidencial em Washington, em 1992, quando ele tinha acabado de publicar. Segundo ele, a idéia de uma proposta central de uma vida organizada com Deus é “muito correta e muito boa. No começo ele estava trazendo uma ênfase que estava meio perdida e me agradei muito.”

No entanto, Gomes percebeu que com o passar dos anos, isso foi virando “um movimento onde ter próposito se tornou o propósito principal. Ser uma Igreja com propósito virou um propósito em si, ai eu me preocupei.”

Para ele Rick Warren é “o mais popular, e o que é mais respeitado é o John Piper.” Ele diz que uma explicação para a sua popularidade foi o fato de ele ter um apelo de várias estirpes de Igrejas, de diferentes denominações.

“As pessoas que se interessam porque veem o sucesso do que ele está propondo sobre a idéia de restabelecer a questão de propósitos para a vida da Igreja.”

O Jhon Piper, segundo ele, é mais sério e comprometido com a palavra, e tem uma posição mais conservadora teologicamente.

Dono cristão proibe rede de lojas de venderem produtos do Harry Potter para não “atrair crianças ao ocultismo”


Uma grande rede de lojas de brinquedos do Reino Unido se recusa a vender produtos do Harry Potter para não incentivar as crianças a praticarem bruxaria.

Fãs do bruxo mais famoso do mundo reclamam, mas o cristão Gary Grant, dono das lojas Entertainer, disse que nunca vendeu, nem venderá qualquer produto dos filmes em seus estabelecimentos e que não se tornará responsável por “atrair crianças ao ocultismo”.

A cliente Jennifer Gledhill não gostou da posição da empresa quando chegou à loja com seu filho de oito anos e ficou sabendo que eles não vendiam o Lego do bruxo.

“Pedi ajuda ao gerente para encontrar o Lego do Harry Potter e ele disse: ‘Somos uma loja cristã e não queremos ensinar esse mal para as crianças’. Me senti insultada, como se eu estivesse querendo ensinar maldades ao meu filho”, contou ao “Daily Mail”.

Grant diz que não está tentando “empurrar” seus valores para os clientes, mas não abrirá mão deles para satisfazê-los. Ele ressalta que nenhuma mercadoria relacionada ao Harry Potter será vendida em qualquer de suas lojas, mas espera que Jennifer retorne à loja em breve.

“Eu sou o responsável por tudo o que se passa dentro da empresa, tenho que fiscalizar os produtos e me certificar de que estou feliz com os itens que comercializamos”, alegou. “Também não vendo Trolls – personagens com poderes místicos e mágicos – nem produtos de Halloween.”

Surpresa: Homem vai a igreja acompanhar casamento e descobre que ele é o noivo


O casamento de papel passado ou no religioso está cada vez mais raro. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o total de matrimônios caiu. Em 2009, foram 935.116, contra 959.901 no ano anterior. Uma redução de 2,3%. Mas ainda há gente que não dispensa o compromisso formalizado. É o caso da empregada evangélica Marilene Batista, 41 anos. Tão consistente era seu sonho de um casamento civil e na igreja que ela não pensou duas vezes e carregou o amado para o altar, sem aviso prévio.

No sábado à tarde, essa baiana de 1,47m e 40kg, mobilizou o Jardim Roriz, na cidade mineira de Planaltina, a fim de fazer uma surpresa para Carlos Henrique de Jesus, 41 anos. Com a justificativa de que seria padrinho, o moço caminhou lentamente pelo tapete vermelho da igreja evangélica Casa da Bênção, uma construção simples de 200m² com telhado de zinco, janelas de vitrais coloridos e ornamentada com lírios e rosas de plástico.

O trabalhador terceirizado do Banco Central nem imaginava que dali a 10 minutos teria de responder ao decisivo sim ou não do “até que a morte os separe”. “Quero ver a cara que ele vai fazer”, divertia-se a dona da ideia enquanto arrumava os cabelos em um salão a 5 quilômetros da igreja. Compartilhavam de sua expectativa todas as 120 pessoas que lotaram o espaço da cerimônia para ver a reação de Carlos.

Na prática, o romance entre Marilene e Carlos já tem status de bodas de prata: eles estão juntos há 25 anos e já têm dois filhos — Adriano, 20 anos, e Débora,10. Uma família de pouca altura e muita atitude, principalmente do lado da mãe. Conhecida como uma “baixinha espoleta”, Marilene vem organizando o casamento sozinha, desde outubro do ano passado, período em que conseguiu arrecadar cerca de R$ 2.500 para as despesas. Os padrinhos contribuíram com o que puderam. A patroa, Cirlene Valentim, ficou responsável pelo vestido, enquanto os pastores também ajudaram. Até Carlos, sem saber, investiu na empreitada. Nos últimos tempos, a companheira pedia dinheiro para comprar um presente e nunca dizia o que era. A noiva ainda ficou de pagar R$ 200 ao cabeleireiro no mês que vem. Mas nada lhe tirou a felicidade de realizar o casamento.

Sim ou não

A Carlos, Marilene disse que precisava trabalhar no fim de semana e não iria chegar a tempo à igreja para cumprir o papel de madrinha. O jeito foi acompanhar Leiliane Lopes, o “falso” par. O relógio marcava 20h quando o pastor João Machado ramos iniciou um discurso bíblico para explicar a importância do casamento aos olhos de Deus e, logo em seguida, falou sobre as pessoas que têm coragem de realizar os sonhos. Carlos não prestava muita atenção: mãos cruzadas, polegares inquietos, coçava a testa, mexia os pés. “Pensava onde estaria minha baixinha”, explicou, após a surpresa da cerimônia.

Num determinado momento, o falso padrinho começou a perceber semelhanças entre a história que o pastor contava e a sua. De repente, ele ouviu, maneira enfática, o pastor pronunciar o nome de Marilene Batista. A mulher o convidava a casar-se novamente (em 2005, eles oficializaram a união no civil), agora no ambiente religioso. Surpreso, o noivo mal conseguia sair do lugar quando se deu conta. Colocou as mãos no rosto e, paralisado, tentou esconder as lágrimas. No primeiro instante, os convidados riram. A seguir, experimentaram uma dúvida: o choro de Carlos seria de desespero, tristeza ou alegria? Logo perceberam que se tratava da última opção.

Sem dizer uma palavra e com ajuda do mentor da celebração, Carlos dirigiu-se, então, ao corredor, com passos apertados e olhos baixos. Ao som da tradicional Marcha Nupcial, as portas em vidro fumê foram abertas. De lá, acompanhada pelo filho Adriano, surgiu a mais que esperada noiva. Pontualmente às 20h20, o encontro no tapete vermelho foi selado com um apaixonado beijo de amor, um gesto repetido diariamente, mas que, na noite de sábado, revestia-se do clima de renovação.

Ajoelhado em almofadas brancas, o casal ouviu conselhos sobre o cotidiano do casamento e a importância de um cuidar do outro. O pastor acentuou que os dois não devem se esquecer de manter a conquista da época de namoro: jantares, presentes e flores. “Ai, meu Jesus!”, Carlos olhou para cima e suspirou baixinho. As antigas alianças foram polidas e colocadas, como novas, no dedos anelares de ambos, já marcados pelo tempo.

Ao fim da cerimônia, o pastor aumentou o tom de voz e bradou: “Sejam felizes para sempre”. Marilene deu pulos de alegria: missão cumprida. Carlos, discreto, sorriu. Aos convidados, foi oferecida uma saborosa galinhada, no quintal da igreja. Sobre a lua de mel, a recém-casada disse fazer questão de desfrutar. Dessa vez, é tudo por conta do marido. Se ele sabia ou não desse outro detalhe, é outra história.

Pastor anuncia saída da igreja de Ricardo Gondim após ser orientado a aconselhar e aceitar casais gays


O pastor Edney Melo (foto), da Igreja Betesda de Fortaleza (CE) comunicou seu desligamento com a igreja de Ricardo Gondim por diversas divergências de pensamento, acerca de temas como a volta de Jesus, a ressurreição e também sobre a posição da igreja sobre aceitar casais homossexuais e ainda pedir aos pastores que façam aconselhamento de casais como se fossem casais heterossexuais.

Melo estava a 24 anos no ministério, mas tomou a decisão de sair e escreveu em seu blog suas razões. Uma delas é que, segundo ele, as características da Betesda têm mudado, “tem adquirido características institucionais e de pensamento, que, a princípio, apenas demonstravam sua pluralidade”.

Outro motivo seria discordar da orientação de aconselhar casais homossexuais. “No entanto, ano passado, em conversa com um dos principais pastores da Betesda, eu o ouvi falar de uma reflexão que estava sendo feita sobre a questão homossexual, que, deveria ser considerada pela igreja, normal. Inclusive, disse ele estar disposto a aconselhar casais homossexuais em sua comunidade, como se foram héteros, com a restrição de não serem promíscuos.”

O pastor também escreveu em seu blog que outro motivo que o levou a se desligar do ministério de Gondim foi não aceitar o fato da liderança da Betesda ter questionado as doutrinas da ressurreição e da volta de cristo “A partir daí, passei a ter uma série de conversas com a liderança cearense da Betesda, com quem questionei esses e outros pressupostos, contidos no consciente coletivo da igreja, como a volta de Jesus, a ressurreição e outras questões que considero irrefutáveis.”

Confira o texto na íntegra:

Percebendo o tamanho da repercussão com relação ao meu desligamento da Betesda, decidi romper o silêncio. Não sou neófito ou irresponsável. Sou pastor de uma comunidade punjante, bonita, leve e com características únicas, como qualquer comunidade cristã nordestina, que luta pela própria sobrevivência e pretende levar a sério seu amor a Jesus, o Nazareno e à sua mensagem da Cruz.

Estive, há 24 anos na igreja Betesda. Fui, durante seus momentos mais difíceis, um de seus principais elaboradores, mantenedores emocionais, um ferrenho lutador. Em todos esses anos, sob a tutela de Allison Ambrósio, que me ensinou a ser líder. Amei, trabalhei, orei e me empenhei por essas comunidades com afinco por muitos anos. Formei líderes, cuidei de novos membros e tenho tido meus melhores amigos ligados à Betesda. Tenho autoridade para falar da Betesda em todos os seus segmentos. Conheço a fundo sua estrutura e seus bastidores mais discretos. Eu conheço essa igreja como a palma de minha mão. E, infelizmente, hoje, eu a percebo tão cruel quanto qualquer instituição religiosa. Pensamentos novos em práticas antigas.

Procurarei não ser ofensivo em minhas próximas palavras, diferentemente do que tem acontecido contra mim. Isso me admira muito, visto que a idéia da tolerância, da compreensão e da graça, sempre foram alardeadamente pregada nos ambientes da Betesda. Uma igreja não é constituída, ela é formada, estabelece-se, desenvolve-se e vai assumindo características que a identificam e a solidificam no decorrer dos anos. Assim, a Betesda, minha amada igreja, também tem mudado. Tem adquirido características institucionais e de pensamento, que, a princípio, apenas demonstravam sua pluralidade. Com o passar dos anos, não havia mais pensamentos plurais, mais opostos. Mas percebo, que, o que começou a se desenvolver, foi um grupo de pessoas confusas, teológica e institucionalmente. Agi como podia. Mas as questões levantadas, as palestras ministradas, sempre desconstruíam, mas tinham uma proposta construtiva incipiente.

Com a morte do Pastor Allison, mesmo sem perceber, comecei a perder o afinco e o amor que tinha pela instituição. Mesmo assim, tentei segurar os fios que ligavam sua frágil estrutura, inclusive, mentoreando novas lideranças. No entanto, ano passado, em conversa com um dos principais pastores da Betesda, eu o ouvi falar de uma reflexão que estava sendo feita sobre a questão homossexual, que, deveria ser considerada pela igreja, normal. Inclusive, disse ele estar disposto a aconselhar casais homossexuais em sua comunidade, como se foram héteros, com a restrição de não serem promíscuos. A partir daí, passei a ter uma série de conversas com a liderança cearense da Betesda, com quem questionei esses e outros pressupostos, contidos no consciente coletivo da igreja, como a volta de Jesus, a ressurreição e outras questões que considero irrefutáveis.

Quando essas questões, durante esse ano, começaram a ser expostas no youtube e em revista de circulação nacional, novamente me posicionei. Percebi, então, que estávamos completamente divididos dentro da própria instituição. Falávamos ser uma comunidade de pensamento polifônico, mas, na verdade, tornamo-nos um ajuntamento destoante de instrumentistas. Nossos púlpitos e nossas conversas nos encontros são incongruentes. Parece haver diálogo. Mas, na verdade, o que existe é um grupo que elabora questões elevadas, um outro que finge que concorda, outro que finge que entende e a igreja perdida, sem referenciais. Todos os limites entre estes grupos começaram a se confundir, mudando a imagem pública da Betesda, que não sabe se é ou não evangélica. Quem discorda dos pensamentos elaborados, ou não entendeu ou é fundamentalista. Rótulos e jargões,são detestados mas apenas criaram-se novos, de acordo com novos pressupostos.

Eu decidi sair em silêncio, não por ser dissimulado, maquiavélico, traidor. Eu conheço o meu significado para a Betesda e sabia que traria uma grande repercussão. Tentei preservar os que são ligados a mim do rótulo de conspiradores. Tentei preservar minha comunidade de reuniões intermináveis. Ela cobrava de mim uma posição a tempos. E, obviamente, precisei fazer isso com o mínimo de planejamento. Eu o faria com mais calma. Tive que acelerar o processo, por causa da notícia, que me chegara, de que oito pastores estavam querendo se organizar para algum tipo de decisão. Por isso, quase imediatamente, quis sair. Não queria ser envolvido em nenhum racha. Quanto à minha comunidade já ter um nome, isso não foi planejado exaustivamente. Não queríamos ser conhecidos como dissidentes. Queríamos ir em direção à nossa própria identidade. Em um dia, concordamos com o nome: Comunidade de Cristo Maranata. Peço perdão aos que me amam. Mas tomei essas decisões para sua preservação.

A minha saída é a minha última mensagem para a Betesda. Gostaria que ela tivesse re-avaliado suas posturas, sua repercussão pública com mais respeito a quem pensa diferente. O futuro da Betesda não será a polifonia, será a solidão. Se, não houver uma profunda reformulação de pensamento e jornada. Não gostaria de ser procurado. Minha maior atitude e sinal de coerência é minha partida, com os meus.

Em paz, mas em jornadas diferentes.

EDNEY MELO

Se Deus é soberano, Ele é o responsavel pelo orgasmo do pedófilo, afirma Ricardo Gondim


O pastor Ricardo Gondim tem o dom da oratória. E da polêmica. Na semana que passou, o presidente nacional da igreja Betesda, cearense radicado em São Paulo há 20 anos, deixou de ser colunista da revista evangélica Ultimato por defender o reconhecimento legal de uniões homoafetivas.

Antes de publicizar sua opinião sobre a necessidade da igreja não se intrometer no funcionamento do Estado laico, o pastor Gondim já havia causado estranhamento em alguns setores evangélicos ao questionar o modo como eles entendiam a soberania Divina. E em seu site publicou um artigo revelando o temor que um dia os evangélicos tomem o poder no Brasil (leia trechos nesta página).

Nesta entrevista exclusiva, concedida por telefone na última sexta-feira, o pastor justifica seus posicionamentos, reafirma suas posturas e declara: “O Brasil não se tornará melhor com o crescimento do Movimento Evangélico.”

O senhor causou polêmica ao defender publicamente a regulamentação de uniões homoafetivas no Brasil. O senhor mantém esse pensamento?

Ricardo Gondim – Não é uma questão de pensamento. É uma questão de lógica e eu repito o que disse. Em um estado laico, a lei não pode marginalizar ou distinguir homens ou mulheres que se declarem homoafetivos. Há que se entender que num estado laico não podemos confundir teologia, convicções pessoais, com o ordenamento de leis de um país. Não podemos impor preceitos religiosos para toda a sociedade civil. Se os preceitos são meus, você tem o direito de não adotá-los. Foi assim que me posicionei sobre essa questão do STF, que, a meu ver, agiu corretamente garantindo o direito de um segmento de nossa sociedade.

Além do posicionamento a favor da regulamentação de uniões homoafetivas, há outros pontos polêmicos em declarações recentes suas. Uma das críticas que setores evangélicos fazem ao senhor diz respeito à sua opinião sobre a soberania Divina. Eles dizem que o senhor passou a pregar que Deus não é soberano.

O que acontece é que eu descarto a teologia que se difundiu sobre a soberania de Deus. Por essa teologia, Deus tem o controle absoluto de todas as coisas. E as pessoas não estão dispostas a entender que o corolário desse pensamento, o que dele decorre, é que até o orgasmo, o gozo do pedófilo, ou os horrores de Auschwitz (um dos mais conhecidos campos de concentração nazista) estão na conta de Deus, sob a alegativa de que Ele é soberano. Se as pessoas estão dispostas a entender assim, esse Deus é um monstro, não um Deus de amor. A minha leitura da Bíblia é a partir de Jesus Cristo, que é um Deus de amor, e não de Deus títere, que é responsável por chacinas, atrocidades, limpezas étnicas. A história segue não porque Deus a controla, a história segue porque somos personagens livres e nos comportamos com desobediência à vontade de Deus. É por isso que existem a miséria, os crimes, a exclusão. Porque Sua vontade é contrariada. As pessoas não estão dispostas a lidar com esses conceitos, preferem se amparar na Soberania, que nos rouba a nossa responsabilidade na história.

Recentemente, o senhor publicou no seu site o artigo Deus nos livre de um Brasil evangélico, onde demonstra o seu temor que o segmento chamado Movimento Evangélico chegue ao poder no Brasil e aponta uma série de razões para isso. Como esse artigo foi recebido?

Foi muito mal recebido. Porque há, sim, um segmento no Brasil, que se auto-denomina Movimento Evangélico, que difunde a ideia de que se os evangélicos se multiplicarem no País, se houver um número suficiente para dominar a política, as leis, se chegarem ao poder, o Brasil será um País melhor. Isso é um ledo engano. O Brasil não se tornará melhor com o crescimento do Movimento Evangélico. Porque esse crescimento não significa por si só o crescimento dos valores do Reino de Deus, que são a justiça, a inclusão que dos que estão à margem, o amor. Esses valores não são prioridade para o Movimento Evangélico. Até porque, o número crescente de evangélicos também estará absorvendo outros valores como a cobiça, a injustiça social, o desejo de crescimento financeiro e de poder. Esta última tentativa de interferência no ordenamento do STF é um exemplo desse projeto de poder.

O senhor se refere à votação da regulamentação das uniões homoafetivas?

Sim. Eles ficaram numa campanha interna, enviando mensagens pressionando os ministros para que votassem contrários à união homoafetiva. E ficavam conclamando seus fieis para fazer o mesmo. Isso em um estado laico é um absurdo. A mesma coisa está acontecendo agora no Congresso Nacional.

O senhor fala da atuação da bancada evangélica na suspensão, por parte do Governo Federal, da distribuição do kit anti-homofobia nas escolas?

Exatamente. Falo de uma das maiores aberrações éticas que já surgiu neste País nos últimos tempos. Em nome de blindar um ministro que está suspeito de enriquecimento ilícito, que está tendo que explicar o aumento meteórico de seu patrimônio, negociou-se a questão do kit anti-homofobia. Isso mostra do que esta bancada, que se diz evangélica, que diz representar os evangélicos, está disposta a negociar. Em nome desse projeto de poder que eu falei anteriormente, negociou-se um projeto de grande valor para esse País. Isso é lamentável, completamente lamentável.

O senhor encontra ressonância para esse tipo de discurso na comunidade evangélica ou sua fala – assim como o pensamento por ela representado – é dissonante?

Ricardo – Não é dissonante, de maneira nenhuma. Existe um grande grupo que concorda com esse pensamento e que caminha nessa linha. Embora eu esteja em baixo de grande percepção por conta de grupos intolerantes e fundamentalistas, tenho me surpreendido com o número de evangélicos que me dizem para continuar.

O senhor se arrepende de ter se manifestado publicamente sobre essas questões?

Ricardo – Não. Absolutamente. Eu continuo repetindo o que disse. As minhas convicções não são intempestivas, são frutos de amadurecimento teológico. O estado é laico, e é importante que se mantenha assim. Num estado laico todos os grupos são protegidos, até os religiosos.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pr Marcos Pereira “joga os demônios dos bandidos no chão” e salva homem de ser julgado e assassinado em favela


Ex-presidiário que confessou praticar roubos na Zona Sul do Rio de Janeiro, Jorge Osmar Anastácio Ventura (foto), de 54 anos, se entregou ontem na 14ª DP (Leblon) depois de ter baleado um homem na cabeça, no Morro do Vidigal, e ser salvo do ‘tribunal’ do tráfico pelo pastor Marcos Pereira, da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias.

O crime ocorreu na noite de sexta-feira, quando, após discussão em um bar, Jorge acabou acertando um tiro na testa do pedreiro Sebastião Isidoro Moreira Filho, de 35 anos. A vítima foi levada para o Hospital Miguel Couto, onde permanecia em coma até a noite de ontem.

Após o crime, Jorge Osmar foi capturado por traficantes do Vidigal e amarrado com fita crepe em matagal próximo à favela. Na manhã de ontem, o pastor Marcos foi chamado por moradores da comunidade, enquanto o atirador era ‘julgado’ por traficantes e conseguiu evitar a condenação.

“Joguei os demônios dos bandidos no chão e saí com o homem”, afirmou o pastor, que, em seguida, levou o criminoso à delegacia, com um advogado da igreja.

Jorge confessou, depois de fazer o disparo, que desfez da arma. Ele também admitiu praticar roubos na região. O atirador fora condenado por tráfico de drogas e roubo, cumpriu nove anos de prisão e teve ontem pedida a prisão preventiva. Vai responder agora por tentativa de homicídio.

ONU critica o Brasil por permitir ensino religioso em escolas


Centenas de escolas públicas em pelo menos 11 Estados do Brasil não seguem os preceitos do caráter laico do Estado e impõem o ensino religioso, alerta a Organização das Nações Unidas. Em relatório a ser apresentado na semana que vem ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, a situação do Brasil é criticada.

O documento foi preparado pela relatora da ONU para o direito à cultura, Farida Shaheed, que também alerta que intolerância religiosa e racismo “persistem” na sociedade brasileira. A relatora apela por uma posição mais forte por parte do governo para frear ataques realizados por “seguidores de religiões pentecostais” contra praticantes de religiões afro-brasileiras no País. Uma das maiores preocupações é o com o ensino religioso, assunto que pôs Vaticano e governo em descompasso diplomático.

Os Estados citados por Farida, que visitou o País no final do ano passado, são Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A relatora diz ter recolhido pedidos para que o material usado em aulas de religião nas escolas públicas seja submetido a uma revisão por especialistas, como no caso de outros materiais de ensino. Além disso, “recursos de um Estado laico não devem ser usados para comprar livros religiosos para escolas”, esclarece.

Para Farida, “deixar o conteúdo de cursos religiosos ser determinado pelo sistema de crença pessoal de professores ou administradores de escolas, usar o ensino religioso como proselitismo, ensino religioso compulsório e excluir religiões de origem africana do curriculum foram relatados como principais preocupações que impedem a implementação efetiva do que é previsto na Constituição”.

Legislação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação diz que o ensino religioso deve ser oferecido em todas as escolas públicas de ensino fundamental, mas a matrícula é facultativa. A definição do conteúdo é feita pelos Estado e municípios, mas a legislação afirma que o conteúdo deve assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa e proíbe qualquer forma de proselitismo.

“Em tese, deveria haver um professor capaz de representar todas as religiões. Mas, como sabemos, é impossível”, explica Roseli Fischmann, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). “Além disso, a aula não é tratada efetivamente como facultativa. O arranjo é feito de tal forma que o aluno é obrigado a assistir.”

Roseli explica que o modelo brasileiro é pouco usual nos países em que há total separação entre Estado e religião. “Até Portugal, que no regime de Salazar tornou obrigatório o ensino religioso, aboliu as aulas. Educação religiosa deve ser restrita aos colégios confessionais. Lá, o pai matricula consciente.”

Assim como Igrejas Evangélicas, Igreja Católica e Padre Marcelo Rossi constroem mega-templo para 100 mil pessoas


Quinze anos após surgir como fenômeno católico, Marcelo Rossi, 44, está perto do mais importante projeto da sua carreira de padre-cantor. Até dezembro, ele espera celebrar a 1ª missa na igreja que tenta erguer desde 2006 na zona sul de São Paulo.

Chamado de Santuário Theotókos (“Mãe de Deus” em grego), o espaço poderá receber até 100 mil pessoas -o maior em capacidade da Igreja Católica no país.

A obra segue a tendência da ala carismática da igreja, como o movimento Canção Nova, que tem estrutura própria e um centro de evangelização para 70 mil pessoas em Cachoeira Paulista (SP).

O santuário é feito com o dinheiro que Marcelo Rossi recebe de doações e de seus produtos. Mesmo com a vendas dos 10 milhões de discos e das 4 milhões de cópias de seu livro “Agapé”, a construção se arrasta há seis anos.

Dívida de R$1 milhão

Os valores não são revelados pela Associação do Terço Bizantino, que administra a construção. Só de IPTU do terreno no período, a dívida passa de R$ 1 milhão, segundo a prefeitura.

O presidente da associação, Dráusio Barreto, afirma que o padre decidiu fazer a nova igreja para abrigar seu público com conforto.
Sobre o IPTU, Barreto, que também trabalha como secretário dos Serviços da prefeitura, lembra que igrejas são isentas da cobrança. A ideia é recorrer da dívida.

“O padre ainda celebra missas no chão de fábrica”, diz, lembrando que atual sede é um galpão adaptado.

Na manhã de domingo, cerca de 8.000 fiéis ocupavam a antiga fábrica adaptada em uma das quatro missas semanais em São Paulo.

“Para quem aqui o “Agapé” se tornou livro de cabeceira?”, perguntou Rossi na missa da noite de quinta-feira. “É dez”, completou diante do sinal positivo do público.

Desde 2007, o padre diz todo ano que irá inaugurar a igreja em dezembro. “Ele acredita, pela providência divina, que isso vai acontecer de verdade. O problema é que temos de fazer a obra a conta-gotas”, diz Barreto.

O arquiteto Rui Ohtake, que projetou o novo santuário, afirma que apenas com a cobertura e o piso cimentado a igreja já pode funcionar.
Além do palco de 430 m2, a igreja terá mais de 500 banheiros e estacionamento para 2.000 carros.

Mais próxima das casas de espetáculos, a igreja do padre faz parte da orientação que ganhou força na Igreja Católica após o Concílio do Vaticano, em 1962.

Outras religiões

Esse tipo de megaestrutura não é exclusividade dos católicos. A Igreja Universal do Reino de Deus está fazendo uma sede que pretende reproduzir o Templo de Salomão, na zona leste. Segundo o bispo Edir Macedo, a igreja irá ocupar 70 mil m2 de área construída. No Rio, a Universal já dispõe de um templo para 12 mil fiéis.

A Igreja Deus É Amor afirma ter reunido 60 mil em seu templo no centro de São Paulo. Desde 1995, a Igreja Messiânica está também instalada em SP em uma área que pode reunir até 30 mil fiéis.


Cuba precisa das bençãos dos evangélicos, afirma Presidente Raúl Castro


Raúl Castro (foto), 79, disse que, neste momento de reforma econômica, Cuba vai precisar das “bênçãos” das igrejas evangélicas “mais que nunca”.

O presidente cubano fez ontem (28) essa afirmação durante o culto do 70º aniversário do CIC (Conselho de Igrejas de Cuba), que reúne 50% das igrejas evangélicas, entre elas as principais do país.

O reverendo Marcial Hernandez cumprimentou Raúl Castro pelas medidas econômicas.

O modelo econômico de Cuba está falido há décadas, e agora o governo decidiu adotar a economia de mercado. O país está se abrindo para o investimento estrangeiro, por exemplo.

Outra medida é que os cubanos poderão ter o seu próprio negócio, e muito deles vão precisar mesmo, porque o governo vai acabar com 500 mil postos de trabalho que mantém.

Nos últimos anos, o governo cubano tem tido um relacionamento cada vez mais intenso com líderes católicos e evangélicos. Bento 16 visitou o país em janeiro de 1998. Em maio de 2010, Raúl Castro teve uma reunião de quatro horas com a hierarquia católica. Um dos assuntos discutidos foi a libertação de presos políticos.

Aos 17 anos, Justin Bieber faz tatuagem escrito Jesus em hebraico. Pastores comentam


Justin Bieber foi pego recentemente com uma tatuagem com o nome de Jesus em hebraico debaixo do seu braço. Mas pode um garoto de 17 anos e estrela cristã com orgulho ter uma tatuagem? Não vai isso em contra da fé de Bieber?

Um pastor acha que a tatuagem de Bieber não somente é OK como também é uma poderosa maneira de falar ao mundo “Eu sigo Jesus.”

Durante as férias recentes de Bieber com a namorada Selena Gomez no Hawaii, fotos do jovem casal apareceram na Web, revelando a mais nova tatuagem de Bieber de uma inscrição em hebraico que se lê “Yeshua,” que significa Jesus, verticalmente feita na porção superior de sua caixa torácica ao lado esquerdo.

Com a sensação pop sendo um cristão declarado, suas tatoos tem gerado debate sobre se pintar o corpo não seria contra as Escrituras. O Pastor Kyle Steven Bonenberger da City Church em Anaheim, Califórnia, não vê nenhum problema nisso.

Bonenberger, que fez a sua primeira tatuagem do logo de sua Igreja, reconheceu que o principal argumento cristão é o versículo popular de Levíticos que diz que as pessoas não podem marcar seus corpos. Mas o pastor de 27 anos disse ao The Christian Post, “Levíticos não se trata sobre não marcar o corpo, mas isso é mais sobre fazer coisas relacionadas à práticas de seita de hoje.”

No ano passado, como um memorial para a City Church, frouxamente afiliada à Igreja Reformada da América, ele disse aos seus fiéis que se a Igreja dobrasse o número de atendentes naquele aniversário de um ano, ele iria fazer uma tatoo de logo.

Depois de chegar ao seu objetivo ele fez a tatuagem e seis outros congregantes foram na fila para fazer uma também.

Tatuagens para o pastor se trata de um memorial, disse ele ao CP.

“Eu trato isso como um memorial. No livro de Joshua mais e mais pessoas de Deus fazem memoriais para se lembrarem de algo que Deus fez em suas vidas, então para mim; uma que eu tenho no meu braço agora mesmo, é o logo da Igreja. Esse é um memorial que Deus me deu.”

Ele planeja fazer mais uma com o nome de sua esposa em seu dedo anular porque “algumas vezes eu não gosto de usar anel de casamento,” disse ele rindo. Ele acrescentou, “é também um memorial de meu amor por ela.”

Fora isso, ele não pretende ter mais porque isso não é ele, e também dói.

Ele enfatizou que antes dos adolescentes fazerem tatuagens, eles devem perguntar aos seus pais primeiro e se eles não derem permissão, da mesma maneira que eles querem proclamar sua fé, é melhor obedecer seus pais, acima de tudo.

Ele assumiu hipoteticamente que a mãe de Bieber aprovou sua tatoo e se esse é o caso, ele é bem favorável de sua decisão, especialmente considerando que Bieber é uma das maiores celebridades no mundo.

“Justin Bieber, ele é provavelmente indiscutivelmente uma das maiores celebridades do mundo neste momento. Eu penso em seu caso, é uma maneira poderosa de dizer ‘eu sigo Jesus.’”

No ano passado, o nativo do Canadá foi pego com sua primeira tatoo de um pássaro em seu quadril. Segundo as informações, fazer uma tatuagem foi uma tradição familiar comemorando o 16° aniversário de Bieber.

De acordo com a MTV, o tatuador é amigo de longa data do pai de Bieber.

Especula-se que o vencedor de seis Prêmios de Música do Billboard fez sua tatuagem em uma recente viagem à Israel durante seu tour “My World” em abril, mas nada foi confirmado.

“é fantástico se os jovens cristãos tem tatoos cristãs, mas eles têm que ter o OK de seus pais primeiro,” enfatizou Bonenberger.

Desmanche funcionava dentro de terreno de igreja Assembléia de Deus


Policiais da Força Tática do Comando de Policiamento da Área Leste (CPA/Leste) encontraram um desmanche de carros roubados que funcionava no terreno de uma Igreja na tarde desta sexta-feira (27). A polícia chegou até o local, na rua Girassol, Jorge Teixeira I, zona Leste de Manaus, por meio de denúncias de moradores.

Segundo informações do Tenente Coelho, na Igreja Evangélica Assembléia de Deus havia cerca de três veículos desmontados. Um carro, modelo Ford KA de placa JXM 8111, que foi roubado no mês de março, estava no local em fase de desmanche.

“A vizinhança denunciou porque de madrugada homens chegavam aqui e descarregavam essas peças, motores e até os próprios carros”, disse o tenente. Ele disse também que a denúncia foi feita há cerca de duas semanas, mas eles estavam esperando aparecer alguém no local, o que ainda não tinha acontecido.

De acordo com o Cabo J. Paulino, informações preliminares indicam que o responsável pelo local era pai de Adonias Júnior Cardoso, o “Gago”, que foi preso no último dia 18 em uma oficina na Lagoa Verde, zona Sul, durante a operação ‘Aliança’ da Policia Civil.

A Polícia Civil foi acionada para fazer um levantamento do material encontrado no local. O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos.

sábado, 28 de maio de 2011

Presidente Dilma fala sobre porque vetou o kit gay: “O Governo não fará propaganda de opção sexual”


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (26) que não aprova o kit anti-homofobia que estava em elaboração pelo Ministério da Educação para ser distribuído como material didático às escolas. Segundo ela, o governo não pode interferir na vida privada dos brasileiros. Nesta quarta-feira (25), ela suspendeu a produção e entrega das cartilhas e vídeos contidos no kit.

“O governo defende a educação e também a luta contra práticas homofóbicas. No entanto, não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais”, afirmou, após cerimônia de assinatura de termos de compromisso para a construção de 138 creches.

Segundo Dilma, a função do governo é apenas educar para que se evite agressões e desrespeitos à diferença. “Nós não podemos interferir na vida privada das pessoas . Agora, o governo pode sim fazer uma educação de que é necessário respeitar a diferença, que você não pode exercer práticas violentas contra aqueles que são diferentes de você”, disse.

O kit seria composto por vídeos que tratavam de transexualidade e bissexualidade e que deveriam ser exibidos e debatidos em salas de aula do ensino médio no segundo semestre deste ano. O objetivo do material, composto de três filmes e um guia de orientação aos professores, seria trazer para o ambiente de 6 mil escolas o “tema gay” como forma de reconhecimento da diversidade sexual e enfrentamento do preconceito.

Logo depois do evento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que os vídeos do kit anti-homofobia poderão ser integralmente refeitos.

“A presidenta entendeu que esse material não combate a homofobia. Não foi desenhado de maneira apropriada para promover aquilo que ele pretende, que é o combate a violência. (…) Os vídeos poderão ser integralmente refeitos”, afirmou Haddad.

De acordo com Haddad, o kit anti-homofobia ainda não tinha sido aprovado pelo comitê de publicações do Ministério da Educação. Mesmo depois da rejeição da presidente, o material será avaliado pelo ministério e pela Presidência da República para que seja refeito, mas não será distribuído.

Bancada religiosa

Na quarta, após protestos das bancadas religiosas no Congressso, a presidente determinou nesta quarta-feira a suspensão do kit, informou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Diante da decisão de Dilma, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR-RJ), que participou da reunião com Carvalho, afirmou que estão suspensas as medidas anunciadas pelas bancadas religiosas em protesto contra o “kit anti-homofobia”. Em reunião, os parlamentares haviam decidido colaborar com a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, para que ele explique sua evolução patrimonial.

O ministro Gilberto Carvalho negou ter pedido que os parlamentares desistissem de trabalhar pela convocação de Palocci diante da decisão da presidente sobre o “kit anti-homofobia”.


Associação Brasileira de Gays acusa Bancada Evangélica de entregar para Dilma material falso sobre Kit Gay


Entidades vinculadas à produção do kit anti-homofobia sustentam que os vídeos entregues à presidente Dilma Rousseff não são de autoria do grupo de trabalho designado pelo Ministério da Educação para desenvolver o projeto. A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais (ABGLT) acusa a bancada religiosa de deturpar materiais, mostrando-os como parte do kit.

O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, nega que Dilma teve acesso aos vídeos por meio de sua bancada, e diz desconhecer quem os encaminhou à presidente. No entanto, garante, convicto, ser verdadeiro o material que chegou às mãos dela:

- É verdadeiro. Os vídeos foram, inclusive, pagos pelo Ministério da Educação. Nós temos um ofício do ministro respondendo ter contratado para isso.

Ele reitera:

- Não fomos nós que entregamos os vídeos que ela assistiu. Deve ter sido o próprio MEC que entregou a pedido dela.

Segundo o presidente da ABGLT, Toni Reis, Dilma teve acesso a uma animação feita a partir de apresentação em Power Point, realizada durante audiência pública para “avaliação dos programas federais de respeito à diversidade sexual nas escolas”, ocorrida no Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com informações do site da instituição, a exibição do conteúdo foi feita pelo presidente do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (FENASP), Wilton Acosta.

- Há um (arquivo de) Power Point que os evangélicos montaram para apresentar no Ministério Público durante a audiência. Não tem alhos nem bugalhos. Pegaram parte de um material dirigido a usuários de drogas, a prostitutas, à prevenção da Aids. Transformaram em vídeo e levaram para a Dilma. Não tem nada a ver com o kit Escola Sem Homofobia. A presidente está comprando gato por lebre – diz.

Em seguida, ele indaga:

- Já pensou ensinar para adolescentes coisas como: “não use drogas sozinho”? Foi esse material mostrado à Dilma. O original não mostra cena de sexo, não fala em Aids. Fala sobre cidadania. Eu idealizei. Queremos fazer uma coisa decente.

Garotinho confirma que a apresentação em Power Point levada ao MPF fora preparada por representantes evangélicos. Conforme o deputado, o material mostrado durante a audiência foi produzido a partir de uma espécie de cartilha elaborada por uma “entidade que lidera o movimento LGBT”. O parlamentar diz acreditar que isso seria entregue em instituições de ensino e, por esta razão levaram ao MP.

- Provavelmente pretendem distribuir isso nas escolas. Procuramos o Ministério para informar que isso estava sendo produzido.

Igreja Universal é condenada a pagar indenização a idosa de 71 anos que foi chutada por auxiliar do Pastor em templo


A Igreja Universal do Reino de Deus de Rio das Ostras bem que tentou diminuir a indenização de R$ 51 mil a que foi condenada a pagar a uma senhora que levou um chute durante um culto. Edilma de Oliveira, que à época do fato tinha 71 anos de idade, foi lançada, por um auxiliar do pastor, a uma distância de três metros, sofrendo fratura na perna com lesões irreversíveis. A 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, porém, negou provimento ao recurso e manteve a sentença.

Nos autos, consta que Edilma não recebeu qualquer socorro após o incidente. Ela foi submetida a duas cirurgias para colocação de parafusos de platina. Em consequência, a idosa passou a necessitar de consultas médicas periódicas e também de tratamento fisioterápico. Além disso, ficou impossibilitada de fazer seus afazeres domésticos e os doces que vendia para ajudar em seu sustento.

Em apelação, a Igreja requereu nulidade de parte da sentença de 1º grau quanto à condenação dos danos emergentes, dos alimentos indenizativos e contra o período fixado para os alimentos, porque a autora não teria comprovado despesas com o evento e renda mensal. A ré também tentou convencer a Justiça de que o fato de a autora ter idade avançada e alguns problemas de saúde seria motivo para diminuir a indenização. “Como se a dor moral do idoso valesse menos”, reagiu o dembargador relator da 15ª Câmara Cível, Celso Ferreira Filho.

Na decisão, o relator afirmou que a Igreja foi contraditória ao negar o nexo de causalidade, embora tenha reconhecido que a dinâmica do evento danoso se deu no interior de suas dependências, “lugar que por sabença comum, se destina a práticas espirituais que deixam muitas vezes os fiéis fora de si e, portanto, com possíveis comportamentos de violência, movidos pela delirante força para neutralizar atuações pretensamente demoníacas”. Segundo o desembargador, “não foi fruto do acaso nem fato imprevisível que a autora tenha entrado sã nas dependências da ré e de lá saído incapacitada em razão de lesões”.

O desembargador Celso Ferreira Filho considerou ardilosa a defesa da Igreja ao nominar a “ação de indenização de danos morais”. Segundo ele, tal método visava à alegação futura de decisão “extra-petita”, com eventual condenação em danos materiais. “Embora a ré procure preservar a fé nos indivíduos, paradoxalmente, atua aqui com má-fé, fingindo não ter lido a inicial, onde está explicitado com todas as letras o pleito de dano material (lucros cessantes e danos emergentes)”. O recurso foi desacolhido.

Na decisão, o desembargador, ao manter a sentença de 1º grau, pergunta: “Será que a ré não tem a percepção para dimensionar a dor sofrida por uma idosa que entrou íntegra em suas dependências apenas para orar e, ao sair, estava multilesionada, tendo que percorrer uma verdadeira “via crucis”, por corredores de hospitais e através da interminável estrada da terapia medicamentosa?”.

Adolescente de 14 anos comete suicídio por causa da previsão do fim do mundo em 21 de maio


Uma adolescente de 14 anos da Rússia ficou apavorada com a previsão do dia do fim do mundo e juízo final de 21 de maio de Harold Camping, que cometeu um suicídio no mesmo dia, disseram investigadores nesta quarta-feira.

O dia 21 de maio foi o dia que o pregador Camping da Family Radio disse que crentes iriam ser arrebatados ao céu antes do apocalipse e aqueles deixados para trás na terra iriam sofrer com desastres que culminariam com a destruição do mundo em 21 de outubro.

Nastya Zachinova, que vivia na República de Mari El na Rússia Central, acreditou que o fim do mundo seria no dia 21 de maio, disse sua família ao LifeNews, um tabloide Russo.

“Ele levou a data muito profundamente em seu coração,” disse a sua mãe, Lyudmila, ao LifeNews.

A Agência Estatal de Notícias, RIA Novosti, relatou quarta-feira que a menina se enforcou com medo da previsão de Camping.

O investigador Alexander Kosharin disse que a conduta da menina mudou dramaticamente quando ela soube da previsão do pregador da rádio, de acordo com a RIA Novosti.

Camping havia alegado que terremotos e arrebatamento aconteceriam em 21 de Maio às 6h da tarde, fuso horário de cada local e sinalizaria o começo do fim.

O diário pessoal da menina revelou quão apavorada ela estava que o sofrimento tomaria lugar. Ele acreditou que ela não era uma das pessoas justas que seriam levadas ao céu, mas alguém que iria permanecer na terra e sofrer.

“As baleias estão tentando encalhar-se e os pássaros estão morrendo – é só o começo do fim,” escreveu Zachinova em sua última reflexão no diário, como relatado por RIA Novosti.

“Nós não somos as pessoas justas, somente eles irão ir para o céu, e os outros ficarão aqui na Terra para passar por terríveis sofrimentos,” escreveu ela.

“Eu não quero morrer como os outros. Por isso é que eu vou morrer agora.”

A agência de notícias da Rússia também relatou que os investigadores estão vendo se a menina tinha laços “informais com grupos de jovens” ou seitas religiosas.

Na segunda-feira, Camping discursou sobre sua previsão errada do dia 21 de maio, dizendo que ele mal intrepretou que o julgamento viria fisicamente mas afirmou que ele estava ainda correto em prever o julgamento porque ele veio “espiritualmente.” Ele justificou sua nova interpretação dizendo que Deus é um Deus de amor que não iria deixar as pessoas sofrerem na terra por cinco meses. Além disso, ninguém seria capaz de sobreviver aos eventos por mais de poucos dias, acrescentou ele.

Depois de sua declaração, um repórter informou a Camping da notícia que a mãe tinha tentado se matar e duas crianças porque ela acreditou em seus ensinamentos do dia do julgamento de 21 de maio.

Quando Camping ouviu que a mãe não teve sucesso, ele disse que ele se sentiu aliviado.

“Assassinato é terrível. é contrário a qualquer coisa que a Bíblia ensina,” disse o radialista de 89 anos. “Isso teria sido algo terrível se ela tivesse feito. A Bíblia ensina que nós temos que salvar vidas, não matar.”

“Eu lhe digo. O que você me disse é um grande alívio para mim porque eu ficaria doente do coração se alguém tivesse feito uma coisa estúpida como essa.”

Quando pressionado pelo repórter sobre se ele iria aceitar a “responsabilidade por isso,” Camping respondeu que não.

“Eu não tenho qualquer responsabilidade. Eu não posso ter responsabilidade pela vida de ninguém. Eu estou somente ensinando a Bíblia,” disparou ele de volta.

Após o fim do mundo não chegar, Family Radio e Harold Camping recebem proposta milionária


Um ministério de ensino da Bíblia está oferecendo à Family Radio US $1 milhão para comprar toda a sua rede de 66 estações nos EUA. A companhia Bible Answers disse que ela iria assumir a propriedade no dia seguinte ao 21 de outubro, nova data para o fim do mundo de Harold Camping.

Richard Myers, o administrador da abibleanswer.org, disse que seu grupo está propondo tomar a posse das estações de rádio em 22 de outubro visto que o pregador da rádio não precisaria mais deles depois do arrebatamento e Fim do Mundo. Camping é presidente da Family Radio.

“Depois de tomar o dinheiro de seus seguidores, deixemos que Harold desista de tudo para mostrar que acredita no que ele está pregando,” escreveu Myers em sua website.

A Bible Answer originalmente fez a proposta de US $ para as Estações da Family Radio em fevereiro, três meses antes da previsão da data do Arrebatamento de 21 de Maio de Camping. Naquela época, o ministério ofereceu assumir os postos a partir de 22 de maio e disse que estava realmente “pagando muito mais do que a estação vale desde que não teria nenhum valor em menos de três meses.”

“Nós continuamos a oferecer a compra das estações de rádio e não iremos tomar posse até 22 de outubro,” disse Myers no seu posto.

A Bible Answer disse que quer executar a rede Family Radio porque fora os ensinamentos de arrebatamento de Camping, eles tem bons pontos.

“Eles tocam música cristã e leem a Bíblia King James,” disse o ministério em uma postagem anterior.

“Queremos continuar de onde Harold Camping parou. Iremos estar apresentando a verdade do evangelho, a mesma música cristã convervadora, leituras bíblicas da Bíblia King James, e nós jamais marcaremos data para uma próxima vinda de Jesus.”

Além da oferta de compra para a Family Radio, Myers disse que ele está convocando o conselho de diretores da Family Radio para remover Camping de seu conselho e interromper a transmissão de seus ensinamentos.

“Ele não é capaz de divulgar essas falsas doutrinas sem o envolvimento direto deles. Há uma grande responsabilidade que repousa neles para fazerem o que é certo,” disse o administrador da Bible Answer.

“Permitindo que Camping continue na transmissão e no conselho, eles estão sendo culpados de tudo o que Harold Camping é culpado.”

Camping teve previamente previsto os dias do julgamento como sendo 21 de maio de 1988, e 7 de setembro de 1994.

Em defesa à sua previsão de 21 de maio de 2011, o radialista de 89 anos disse na segunda-feira que o “julgamento veio” mas ele foi “espiritual” ao invés de físico.

“Tivemos todas as datas corretas. Não mudamos nada. Todas as provas, todos os sinais estão corretos. A única coisa é que Deus não abriu nossos olhos ainda que 21 de maio foi a vinda espiritual enquanto que nós pensamos que foi uma vinda física mas ele veio agora em um sentido que ele tem agora o mundo sob julgamento,” disse Camping.

De acordo com o pregador de rádio, 21 de outubro vai ser a data do Julgamento Final, o dia em que o mundo irá literalmente ser destruído e quando aqueles que são salvos irão ser arrebatados para o céu.

“Não vai ser espiritual em 21 de outubro porque a Bíblia ensina claramente que então o mundo será destruído totalmente. Mas isso irá ser bem rápido,” afirmou Camping.

Myers pediu que o conselho da Family Radio olhe para o registro do passado de Camping e pare de seguir o homem “que rejeita muito da verdade da Bíblia.”

“Um falso profeta uma vez é suficiente, mas duas vezes é demais,” enfatizou ele.

Ser espiritual ou ser religioso? Confira entrevista com o Pastor Brian McLaren


Brian McLaren é uma das vozes mais controversas do cristianismo contemporâneo. Se ele fala sobre teologia, interpretação bíblica ou como a Igreja deveria funcionar, sempre acaba irritando algumas pessoas. Portanto, é surpreendente que seu novo livro, Naked Spirituality [Espiritualidade desnudada], ele tente reunir algumas das coisas que ajudou a desconstruir.

RELEVANT: De todas as coisas que anda pensando e escrevendo hoje em dia, por que era importante para você publicar agora este livro sobre a espiritualidade desnudada?

McLaren: Fico muito contente por ter perguntado isso, pois acho que surpreendi algumas pessoas. Já havia escrito muito sobre as mudanças que estão acontecendo em nossa cultura e tratei de algumas mudanças de nossa compreensão do Evangelho, da teologia, do que a Igreja é e o que ela faz, mas muitas pessoas esquecem que fui pastor durante 24 anos. Toda semana eu pregava sermões e fazia aconselhamentos, ajudei pessoas a chegarem à fé em Cristo, fiz funerais, casamentos e todas as outras atividades.

O meu verdadeiro trabalho era o de ajudar as pessoas a ter e a desenvolver uma vida espiritual. É assim que via o meu chamado como pastor, então não sou apenas um teórico que fica tendo ideias o dia todo. Em minhas viagens acabo conhecendo muitas pessoas e elas me fazem perguntas. Tenho notado que, para muita gente, quando você retira delas seus conceitos pré-formatados da doutrina cristã, não sobra muita coisa. Não existe uma espiritualidade viva, resultante de um relacionamento profundo com Deus. Não há práticas que as ajudem a manter sua alma aberta e em contato com Deus. Foi isso que eu percebi. Então pensei: é sobre isso que preciso escrever. Queria abordar sobre como posso ajudar as pessoas a reconstruir o que deveria ser a sua base, mas que, seja por negligência ou algum outro motivo, simplesmente desapareceu.

R: O que você diria para aqueles que não tem forças para reconstruir? Por onde acha que deveriam começar?

McLaren: No livro proponho uma espécie de modelo, usando os quatro estágios do crescimento espiritual. O terceiro é algo muito desafiador, e o chamei de “perplexidade”. Muita gente chega nessa terceira fase e acaba ficando nela pelo resto de suas vida. Elas vivem nesse tipo de perplexidade, na qual os compromissos que tinham acabaram sendo desconstruídos e nada de novo surgiu dentre os fragmentos que sobraram. Entendo esse sentimento. Uma das coisas que isso me mostra é que não fizemos um trabalho bom o suficiente na primeira e na segunda fase, de estabelecer alguns dos alicerces da espiritualidade e da formação espiritual. Agora estamos colhendo as consequências disso.

Há muito mais para ser descoberto em nossa vida, na fé e na vida com Deus. Algo que vai muito além dessa fase. Se você desistir nesse ponto, acaba perdendo o que ainda está pela frente. Mas aqui é que está o problema. Não vivemos em um vácuo. Se não tivermos cuidado, o que acontece durante a perplexidade é que nos tornamos vítimas de um novo tipo de complacência. As pessoas acabam se tornando participantes inconscientes de um consumismo complacente. Você quer ganhar dinheiro, então acaba apoiando os sistemas que criam todos os tipos de guerras, para que assim continue se sentindo confortável. Por ser complacente, acaba aprovando um sistema que está operando em todo o mundo e que acho extremamente prejudicial.

R: Por que as pessoas se sentem mais confortáveis ​​dizendo que são espirituais, mas não religiosas?

McLaren: Gastei alguns capítulos refletindo sobre essa frase tão difundida. Sei que muitas pessoas zombam disso e dizem “ah, eu sou espiritual, mas não religioso” apenas como desculpa. Contudo, acho que é mais do que uma desculpa. Para muita gente, é uma declaração muito bem pensada. No meu livro, explico que as pessoas querem dizer quatro coisas, quando falam isso. Primeiramente, querem dizer: “Não acredito que a ciência, a política e a economia têm todas as respostas”. Mas eles também estão dizendo: “Não acredito que a religião organizada tem todas as respostas”.

Claro, o que elas entendem por “religião organizada” precisaria ser explicado, mas o que elas estão dizendo revela um sentimento generalizado de que seja o que for que a religião está fazendo, leva as pessoas para os fins errados. É organizá-las para ir à guerra uns contra os outros, é organizar essas pessoas para odiar os outros, apenas para criar um pequeno muro de onde podem jogam as outras pessoas para fora e pensam que ele as protege. Algo dentro dessas pessoas diz: “Não acho que seja disso o que estamos precisando”.

Dizer “sou espiritual, mas não religioso” significa que ninguém está oferecendo a essas pessoas uma maneira útil de focar sua fé. Essa é uma das grandes oportunidades, penso eu, para a igreja e para os ministérios de jovens. Podemos responder a essa fome espiritual legítima das pessoas e oferecer-lhes um estilo de vida, um caminho, uma maneira para desenvolver a sua vida com Deus, enraizada nas Escrituras e centrada em Cristo. Acho que essa é uma grande oportunidade e uma grande necessidade, podemos ajudar a dar uma resposta concreta.

R: Porque muitos cristãos temem qualquer coisa que possa estar relacionada com o movimento da Nova Era, porque você acha que os cristãos ficam com medo de usar a palavra “espiritual”?

McLaren: Muitas vezes os cristãos caem na mesma armadilha que muitas empresas caem bem antes de falir. As pessoas param de comprar seu produto e a primeira reação delas é perguntar: “O que há de errado com os nossos clientes?” Elas podem dizer: “O que há de errado com o nosso marketing?” Mas elas não param e perguntam: “O que há de errado com nosso produto?”

Acho que um dos problemas com nosso “produto” é que temos oferecido às pessoas (dependendo da denominação e tradição) apenas uma participação institucional, uma doutrina sistemática, ou mesmo cultos de domingo alegres e agradáveis. Mas não temos lhes oferecido as ferramentas da formação espiritual profunda. É por isso que muitos cristãos, sejam tradicionais ou pentecostais, acabam precisando visitar um mosteiro católico para aprender um pouco sobre essa tradição rica de práticas mais profundas, com uma abordagem mais contemplativa da vida cristã. Muitas vezes a opção de alguns cristãos é apenas ridicularizar a palavra “espiritual” ou ver tudo como uma conspiração da Nova Era… Infelizmente isso acaba apenas afastando mais as nossas igrejas de resolver o problema existente com a nossa abordagem da fé.

Igrejas convidam sacerdotes judeus e muçulmanos para ler e pregar em templos


Dentro de um mês, em 26/6, em diferentes partes dos Estados Unidos serão feitas leituras do Alcorão, da Torá e de outros textos sagrados como parte de uma iniciativa para combater a intolerância contra os muçulmanos e os estereótipos negativos de grupos religiosos.

A conferência Fé compartilhada: Unindo-se em oração e entendimento, é um projeto da Interfaith Alliance e da Human Rights First. Welton Gaddy, presidente da Interfaith, organização que luta pela liberdade religiosa, afirma: “a retórica antimuçulmana tem permeado a visão dos norte-americanos. Ela me deixa chocado e entristecido. Como ministro cristão e pastor de uma congregação local, é importante para mim, para nossa nação e para o mundo saber que nem todos os cristãos promovem o ódio, atacam religiões diferentes da sua e degradam as escrituras sagradas de outros… queremos lê-las e não queimá-las”.

Gaddy é um pastor batista que dirige a Igreja Northminster na cidade de Monroe, Louisiana. Esta é apenas uma das 50 congregações espalhadas por 26 estados americanos que convidaram líderes judeus, muçulmanos e cristãos para que leiam porções dos textos sagrados uns dos outros. O objetivo é enviar uma mensagem de tolerância a todo o mundo. A primeira a realizar o evento será a mais importante igreja católica americana, a Catedral Nacional de Washington.

Tad Stahnke, da Human Rights First, organização de defesa dos direitos humanos, afirma que a falta de respeito pelos muçulmanos faz com que fique muito mais difícil para os Estados Unidos falar com autoridade sobre questões de direitos humanos no mundo árabe. Ele explica: “Queremos enviar uma mensagem ao mundo sobre respeitar as diferenças religiosas e rejeitar o fanatismo religioso e a demonização do Islã ou qualquer outra religião”.

Ao se reunirem para ler e ouvir trechos de textos sagrados diferentes dos seus, os organizadores acreditam que os líderes cristãos, judeus e muçulmanos envolvidos podem ser um modelo de respeito e cooperação, criando oportunidades concretas para construir e fortalecer as relações dessas tradições de fé distintas. Eles pretendem levar a iniciativa a outros países no futuro.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Após pressão da Bancada Evangélica Kit Gay é proibido pela Presidente Dilma Rousseff de ser distribuido nas escolas


A Bancada Evangélica fez pressão, ameaças e protestos e conseguiu junto com outras bancadas como a Católica e a da Família que o Kit Gay fosse proibido de ser distríbuido nas escolas. O kit foi vetado diretamente pela Presidente Dilma Rousseff que após analisar o material reprovou todo o conteúdo produzido.

O Kit Anti-homofobia, como era denominado, foi criado por ONGs pró-gays a pedido do Ministério da Educação (MEC) e continha cartilhas, posteres e vídeos sobre homossexualismo. Apesar das acusações de que o kit faria apologia a homossexualidade ao invés de prevenir a homofobia, o Ministro da Educação Fernando Haddad já havia programado o inicio da distribuição nas escolas para o segundo semestre de 2011, apesar dele não ter sido aprovado por todas as comissões.

A decisão de proibir o kit gay saiu imediatamente depois da Bancada Evangélica anunciar uma série de sanções contra o governo em protesto a proposta. Confira abaixo:

  • Saida do Ministro da Educação;
  • CPI para apurar denúncias de irregularidades no MEC;
  • Obstrução de todas votações do plenario;
  • Convocação do Ministro da Casa Civil, Palocci nas comissões, para dar explicações sobre o estampado na midia;
  • Convocação do Ministro Fernando Haddad, na Comissão de Educação e Cultura, para explicar as cartilhas sobre homofobia;

Após o anúncio do veto, o vice-presidente da Bancada Evangélica anunciou que todas as medidas foram suspensas.

A partir de agora as propostas similares do MEC deverão passar por uma série de comissões especiais para serem analisadas, incluindo uma designada pela Presidente Dilma Rousseff, além de análise e aprovação da sociedade civil. Apenas para ser produzido, o kit gay custou cerca de R$4 milhões aos cofres públicos.

Aqui você pode ver os vídeos do kit gay.

Deputados evangélicos e católicos protocolam PDL que susta reconhecimento da união gay no Brasil


Na noite da última quinta-feira um grupo de deputados das bancadas evangélica e católica na Câmara dos Deputados protocolou mais uma ação contra uma das bandeiras gays: reconhecimento da união estável.

Os deputados protocolaram um Projeto de Decreto Legislativo, a PDL 224, que visa suspender a decisão do STF sobre o reconhecimento da união gay no Brasil. O deputado evangélico Roberto de Lucena foi um dos políticos que foram até o presidente da Câmara para apresentar o projeto.

A base do projeto é o fato da Constituição brasileira reconhecer como casamento a união estavel entre homem e mulher apenas, afirmando assim que a decisão do Supremo Tribunal Federal foi inconstitucional, por tanto deve ser suspensa. Ainda não se tem previsão de quando o projeto será movimentado na Câmara.

O texto da PDL 224, assinado pelo deputado João Campos, está disponível na íntegra para download.

Jean Wyllys, Marco Feliciano, Jair Bolsonaro e outros: Repercussão e opiniões sobre o veto ao Kit Anti-homofobia


Enquanto alguns comemoram, outros lamentam o veto ao kit anti-homofobia. Neste dia 25 de maio todo o conteúdo do chamado kit gay foi proibido pela Presidente após analisar e tomar conhecimento da forte pressão que a Bancada Evangélica fez.

Um dos primeiros a se pronunciar contra a decisão foi o ex BBB e hoje deputado Jean Wyllys. O militante gay classificou em seu Twitter como chantagem as medidas tomadas pela Bancada Evangélica e mandou um recado para a Presidente: “Ceder à chantagem – não há outro nome – dos inimigos da cidadania plena é fazer, de seu mandato, um lamentável estelionato eleitoral. O que LGBTs e pessoas de bom senso esperavam da senhora, presidenta, era um mínimo de espírito republicano e vontade de proteger a TODOS”. Wyllys também sugeriu a homossexuais um boicote a Presidente Dilma nas próximas eleições: “Então, espero que, na próxima eleição, presidenta, os LGBTs despertem sua consciência política e lhe apresentem também sua fatura: não voto!”

Já o Deputado Pastor Marco Feliciano, diretamente ligado a luta da Bancada Evangélica contra o kit gay, afirmou que sofre perseguições por defender certas bandeiras, sendo chamado junto com outros deputados de fundamentalista e medieval: “Estamos lutando, sofrendo ataques e sendo acusados de homofóbicos”. O Pastor também classificou como gratificante “ver a unidade das frentes, católicos, evangélicos, todos juntos por um bem comum” e finalizou: “Merece um Glória Deus!”

O presidente da ONG Ação Brotar pela Cidade e Diversidade Sexual (ABCD’S), Marcelo Gil, reprovou a atitude da Presidente Dilma: “É um retrocesso na caminhada pelos direitos dos homossexuais. É também uma forma de maquiar a homofobia nas escolas”. A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) declarou em nota oficial que “com a suspensão do kit, os jovens alunos e alunas das escolas públicas do Ensino Médio ficarão privados de acesso a informação privilegiada para a formação do caráter e da consciência de cidadania de uma nova geração”.

O polêmico deputado Jair Bolsonaro se mostrou feliz com a suspensão do kit anti-homofobia: “Veio bastante tarde, mas vou ser obrigado a elogiar a Dilma”, ele acredita que o material na verdade faz apologia a homossexualidade: “Esse material todo foi confeccionado por grupos LGBT. Você acha que grupos LGBT vão querer acabar com o homossexualismo nas escolas ou vão querer ter mais gente no time deles?” Jair se diz preocupado com o efeito que o kit gay faria nas crianças: “Imagina essa garotada vendo os filmes, ia ter menino chegando em casa, o Pedrinho chegando em casa: ‘Papai, to namorando o Joãozinho’ e o pai: ‘o que é isso?’ ‘não, eu vi num filme que diz que menino que namora menino tem 50% mais de chance de ser feliz do que menino que namora menina’. Fica difícil você aceitar um material dessa natureza.”

No último domingo, 22 de maio, o programa Domingo Espetacular da TV Record exibiu uma reportagem especial sobre o kit gay com a opinião de diversos especialistas, populares e pessoas ligadas a confecção do material teoricamente anti-homofobia. Confira o vídeo na íntegra abaixo:


Cantora secular Pitty afirma que o Pastor Silas Malafaia deveria ser preso por crimes contra a humanidade


Em entrevista para o portal UOL a cantora Pitty falou sobre diversos assuntos, como seu novo trabalho, sexualidade, política e se mostrou irritada com a ligação da religião com a política, além de afirmar que o Pastor Silas Malafaia e o deputado Jair Bolsonaro deveriam ser presos por crimes contra a humanidade.

Pitty, agnóstica assumida, também se mostrou indignada com a proibição do kit gay feito pela Presidente Dilma Rousseff, “me sinto no século passado. Política não tem que ter vínculo com religião, somos um país laico, não há o menor sentindo envolver religião em uma discussão como essa”. Para a cantora o Brasil é um país atrasado e arcaico em questões sobre homossexualidade.

Quando perguntada sobre a posição do deputado Jair Bolsonaro e do Pastor Silas Malafaia sobre o homossexualismo a cantora foi enfática: “Esses caras deveriam ser depostos dos seus cargos e julgados por crimes contra a humanidade. Preconceito é crime!”, Pitty se mostrou a favor da criminalização da homofobia: “Ainda não criminalizaram a homofobia, mas eu considero um crime”, mas ponderou: “Gostaria mesmo é que essa lei não precisasse existir, queria que as pessoas tomassem consciência por si só.”

A roqueira também comemorou o reconhecimento da união gay pelo STF, além de afirmar que não deveria haver qualquer ligação entre a políticos e religião: “Vivemos em um país laico e não acho certo poder eleger um candidato que representa uma doutrina. [...] Eu acho que uma coisa que prega o respeito e o amor ao próximo não pode, ao mesmo tempo, pregar o preconceito e o racismo. Por isso religião e política não podem andar lado a lado”, acredita a cantora que afirma ter tentado seguir algumas religiões, mas “todas as vezes que tentei seguir me deparei com os dogmas e não consigo seguir em frente”.

Pastor Silas Malafaia lança abaixo-assinado próprio contra a PL 122 e quer um milhão de assinaturas em sete dias


O pastor Silas Malafaia lançou um abaixo-assinado contra o PL 122, a lei anti-homofobia. O objetivo é coletar um milhão de assinaturas até o dia 1º de junho, quando acontecerá um manifesto pacífico em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, às 15h. O abaixo-assinado será protocolado no Senado.

Clique aqui e assine agora mesmo o abaixo-assinado eletronicamente. Basta preencher os campos Nome, E-mail e Cidade. Em seguida será enviado para o e-mail cadastrado uma mensagem com um link de confirmação.

Você também pode reforçar essa campanha caso vá à manifestação em Brasília no dia 1º de junho ou conheça alguém que participará. Basta imprimir este abaixo-assinado e recolher assinaturas entre pessoas que rejeitam o PL 122. No local da manifestação, haverá uma mesa identificada ao lado do trio elétrico para recolher seu abaixo-assinado. Clique aqui e imprima.