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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

DROGAS NOS ESPORTES: A MAIORIA RECORRE A ELAS POR INFLUÊNCIA DOS AMIGOS, PARA MELHORAR O DESEMPENHO OU PARA FUGIR DA DEPRESSÃO?

A medicina define “dependência química” como a necessidade incontrolável de prosseguir consumindo uma substância compulsivamente, apesar de o usuário saber dos inúmeros problemas significativos que esse comportamento pode trazer, como físicos, emocionais e até mesmo financeiros. Portanto, do ponto de vista clínico, qualquer pessoa que dependa de alguma substância tóxica para viver satisfatoriamente é considerada doente, não importando se o que ela consome é a droga ilícita (como a maconha, a cocaína, o crack, etc.) ou a lícita (como o álcool e a nicotina). O número de dependentes químicos tem crescido nos últimos anos vertiginosamente a níveis próximos aos verificados nas revolucionárias décadas de 60 e 70, afirma a ONU, e hoje se tornou um dos maiores problemas de saúde pública mundial. A partir da década de 80, houve no Brasil um grande estímulo à prática de esportes e exercícios físicos. No entanto, junto com esse novo comportamento veio a busca desonesta por superação de limites, auxiliada pelo consumo de drogas sintéticas ilegais. Foi exatamente nesse período que o Brasil e o mundo assistiram ao êxito e decadência de seus maiores atletas. Um dos principais jogadores nas conquistas das Copas de 1958 e 1962, Mané Garrincha, foi também um dos que acabou sucumbindo diante das drogas. Apesar de fazer parte de qualquer lista dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos, Garrincha perdeu o controle sobre seu corpo, e o alcoolismo acabou levando-o à morte, aos 49 anos. Na Argentina, depois de deixar o mundo inteiro encantado com sua habilidade e ser considerado um dos melhores jogadores da história, Maradonna causou surpresa e decepção a seus admiradores. Em 1991, o resultado positivo de um teste antidoping fez com que ele fosse suspenso do Napoli, clube italiano onde jogava na época. Mais tarde vieram a condenação a 14 meses de prisão pela posse de cocaína e uma segunda punição da Fifa, motivada por novo flagrante no exame antidoping da Copa do Mundo de 1994. Fora do cenário esportivo, o consumo de drogas ilícitas também assusta, uma vez que atinge 3% da população mundial, ou seja, quase 190 milhões de pessoas. Os brasileiros representam uma grossa fatia das estatísticas, mais países como Estados Unidos, Espanha e Reino Unido lideram o consumo de drogas ilícitas no mundo. A maconha e o haxixe são utilizados por 11% da população americana, 9,7% na Espanha e 10,6% no Reino Unido. Nesses três países, o consumo de cocaína é praticamente o mesmo: 2,5% de toda a população.

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