
Revoltados com o que o pastor fez, o grupo invadiu o prédio da Organização das Nações Unidas, retirou os guardas do complexo, escalou paredes e derrubou uma torre de vigilância. Dois dos estrangeiros mortos foram decapitados, mas apesar da violência nenhum nacional afegão ficou ferido.
Um porta-voz da ONU disse que o ataque não fará com que a entidade deixe o Afeganistão. “Nós precisamos garantir a segurança de nossos colegas em Mazar-i-Sharif. Não é uma questão de sair. A ONU está aqui para ficar”, disse Kieran Dwyer.
O principal diplomata da ONU no Afeganistão, Staffan De Mistura, viajou para Mazar-i-Sharif para cuidar pessoalmente da situação. O russo que chefia a missão na cidade, Pavel Yershov, foi ferido no ataque e está hospitalizado, segundo a TV estatal da Rússia.
Também houve manifestações contra o ato do pastor em outras cidades. Em Heart, no oeste afegão, milhares de pessoas saíram às ruas e outras cerca de 200 em Cabul, mas não houve violência nessas manifestações.
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