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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

REDE GLOBO DIZ: 'UNIVERSAL É UMA QUADRILHA'


Segundo noticiou o Jornal Nacional, exibido pela Rede Globo de Televisão, o líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), bispo Edir Macedo, e outros nove integrantes estão sendo acusados pelo Ministério Público Estadual de São Paulo de lavagem de dinheiro. No entanto, antes mesmo de as acusações serem apuradas, o jornalismo da Rede Globo mostrou-se precipitado e rotulou a Igreja e seus dirigentes de “quadrilha”. Levantamentos feitos pelo Ministério Público e pela Polícia Civil procuram saber se os acusados usam dinheiro de doações dos fiéis para benefício próprio e para a compra de empresas de comunicação, conforme sugeriu noticiário da Central Globo de Jornalismo. Durante discurso no plenário, o Senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) salientou que a 9ª Vara Criminal de São Paulo não aceitará as acusações contra o bispo Edir Macedo. O Senador lamentou também o modo como a mídia vem tratando o caso. “Gostaria de lamentar profundamente as notícias injuriosas, as calúnias, infâmias, insultos que têm sido publicados nos jornais brasileiros com relação a um processo que já correu no Supremo Tribunal Federal, que já teve sentença, e a sentença foi de inocentar”, criticou Crivella. De acordo com o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), empresas de comunicação como a Rádio e Televisão Record são apontadas como as principais beneficiárias de recursos oriundos da Igreja, além da própria IURD. No entanto, o que tem sido constatado desde 1992 (ano em que as primeiras denúncias do gênero foram feitas e posteriormente arquivadas por falta de provas) é que os recursos têm sido empregados no financiamento de novos templos e no custeio das transmissões de cultos e mensagens religiosas em emissoras de rádio e televisão. Para o advogado que representa a Igreja Universal do Reino de Deus, a Rede Record e demais empresas envolvidas, Arthur Lavigne, as denúncias de operações financeiras ilegais contra o grupo são recorrentes e, logo depois, arquivadas. “Toda vez é a mesma coisa. Desde 1992 houve inúmeros inquéritos abertos sempre com o mesmo foco”, disse. Segundo o advogado, a defesa não terá muito trabalho para provar a inexistência de lavagem de dinheiro e demais acusações sem fundamentos. Para tanto, usará, como já fez todas as outras vezes, documento emitido pela Receita Federal que atesta a legalidade das operações financeiras.

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