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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mais de dois anos após a tragédia do desabamento da Igreja Renascer, feridos e parentes dos mortos ainda lutam para receber indenização

Mais de dois anos depois do desabamento das instalações da Igreja Renascer, em São Paulo, Brasil, feridos e parentes dos mortos esperam por indenizações.Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel

A tragédia que ocorreu em janeiro de 2009, na sede mundial da organização no bairro do Cambuci, deixou nove mortos e 117 feridos. Recentemente, vítimas do acidente estão recebendo indenizações.

Até o momento duas mulheres obtiveram sentenças favoráveis de R$ 10 mil cada uma e teriam as despesas médicas pagas. Mas um recurso suspendeu a decisão.

A promotora de Habitação e Urbanismo, Mabel Tucunduva, falou sobre a reconstrução do templo, obra que está embargada pelo Ministério Público e só poderá ser retomada após a adoção de algumas medidas.

“Nós defendemos, através de uma ação civil pública, que eles poderiam até reconstruir o templo, mas deveriam respeitar as leis de uso e ocupação do solo,” disse a promotora em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Algumas sugestões foram dadas pela promotora de maneira que o templo possa se adequar e respeitar os moradores que vivem em volta.

“Ter recuo, vagas suficientes para as pessoas que fossem aos cultos, obras nos sistemas viários para diminuir o impacto no trânsito. Eles têm de fazer um templo que respeitem os direitos das pessoas que moram em volta e da cidade também,” acrescentou.

Ainda não foi decidido pela Justiça os culpados pelas lesões e mortes do acidente. Segundo informações, o presidente da Renascer, bispo Geraldo Tenuta, logo após o acidente, disse que sem dúvida haveria, quando perguntado sobre as indenizações.

“Reitero que eles são da nossa família. Em Santana [uma das Igrejas regionais da Renascer], eu tenho mais de dois mil membros que caminham conosco, cada um tem uma história e este é o momento mais difícil. Nos responsabilizamos pelas pessoas, por acompanhar não só agora, mas tudo o que for necessário à frente.

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