
Apesar reconhecer os esforços da polícia fluminense e de manifestar “ódio e nojo” ao narcotráfico, o senador acredita que promover tiroteio de fuzil onde moram pessoas inocentes, matar crianças e espalhar o clima de terror constante na região é insensato.
“Não é assim que vamos vencer essa guerra, não é na marcha da insensatez, 'monstrificando' a força policial, com seus dirigentes tomados pela própria arrogância, se tornando insensíveis a todos os apelos da razão”, disse, referindo-se à morte de um jovem inocente, há uma semana, no morro da Mangueira.
O senador defende também a participação das Forças Armadas Brasileiras no combate ao narcotráfico. Existe um projeto de lei proposto por Crivella que, se aprovado, daria poder de policia ao Exército, Marinha e Aeronáutica, para atuarem juntos no lugar onde estão os grandes exportadores, organizadores e financiadores do tráfico.
“Nós podemos cercar as fronteiras brasileiras (...) No morro, está o ‘narcovarejo’, está o peixe pequeno. O peixe grande está nas fronteiras do Peru, Colômbia, Bolívia, onde se produz 95% da cocaína do mundo”, argumentou.
Para dar ainda mais força a sua tese, o senador lembrou da prisão dos assassinos do jornalista Tim Lopes (morto durante trabalho, em 2002), na época em que Benedita da Silva era governadora. Sem clima de guerra e sem disparos de arma de fogo, os culpados foram capturados exclusivamente através de operações de inteligência da polícia.
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