
A eleição da sede olímpica foi o final de um processo que durou anos de investimento em favor do Brasil pelos cinco continentes. E que, nos últimos dois, teve o presidente Lula totalmente engajado, aproveitando reuniões de cúpulas internacionais para falar da candidatura carioca. Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e um dirigente com mais de 30 anos de experiência em política esportiva, correu atrás de votos de cada um dos eleitores, em seus países, e em muitos deles ainda levou atleta brasileiros que tinham a ver com locais relacionados a suas modalidades, como Adriana Behar, do vôlei de praia, que foi a Bali, e Isabel Swan, velejadora que foi à Nova Zelândia. Além, claro, de Pelé, que se encarregou da América Central e da África. Nuzman também teve outro ponto muito forte a favor de seu trabalho: fez parte da comissão de avaliação das candidatas à Olimpíada-2008, correndo todas as cidades e observando pontos fracos e fortes, além dos pontos que pareciam favoráveis a seus colegas membros do COI (afinal foi Pequim a eleita). Assim, desta vez o Rio de Janeiro saiu da "rabeira" na primeira avaliação do COI, quando teve apontados problemas de segurança, transporte e acomodações para chegar à reta final com soluções propostas e favorita na corrida olímpica.
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