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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Trabalho da Igreja Renascer com recuperação de dependentes químicos é destaque em jornal. Leia na íntegra


A Igreja Renascer em Cristo coordena em São Paulo um trabalho de recuperação de dependentes químicos. Através do Grupo de Apoio a Usuários e Familiares (Gauf), a igreja presta apoio aos dependentes e às suas famílias. O trabalho é feito em encontros que acontecem nas regionais da igreja, e os casos mais graves são encaminhados para o Centro de Recuperação Renascer, uma clínica de reabilitação gratuita.

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De acordo com o site Renascer Prime, esse trabalho foi destaque no Jornal Metrô News, publicação que é distribuída nas estações de metrô de São Paulo.

O bispo Gê Tenuta explicou o trabalho feito pela igreja: “O trabalho no Gauf é feito não só com dependente químico, mas também com os familiares que em muitos casos não sabem como lidar com a situação. No primeiro momento a reunião é feita com todos os participantes, depois separados por grupos são abordados assuntos mais específicos”.

Ele explicou também que o auxílio prestado pela igreja não é destinado apenas aos evangélicos, mas tem o objetivo de dar suporte às pessoas independente da religião, “mas conteúdo espiritual é ministrado”, explicou.

Leia a matéria na íntegra:

Toda semana a história se repete, determinados a colocar ponto final no sofrimento causado pela dependência química, usuários de drogas e familiares se reúnem aos sábados e às quartas-feiras nas regionais da Igreja Evangélica Renascer em Cristo espalhadas pela cidade para trocar experiência e reescrever suas histórias com a ajuda do Grupo de Apoio a Usuários e Familiares (Gauf). Os casos mais graves são encaminhados para o Centro de Recuperação Renascer, clínica de reabilitação gratuita.

Realizadas duas vezes por semana, as reuniões do Gauf acontecem em aproximadamente cem endereços das regionais, nos bairros onde a igreja está presente. “O trabalho no Gauf é feito não só com dependente químico, mas também com os familiares que em muitos casos não sabem como lidar com a situação. No primeiro momento a reunião é feita com todos os participantes, depois separados por grupos são abordados assuntos mais específicos”, explicou bispo Gê Tenuta.

Destinado não apenas aos evangélicos, o Gauf tem o objetivo de dar suporte às pessoas independente da religião, mas conteúdo espiritual é ministrado. “Grande força para a recuperação e a manutenção é do contingente desta experimentação”, ressaltou o bispo que explicou ainda que em muitos casos, os familiares são os primeiros a procurar ajuda. “Mas os orientamos e duas reuniões depois o dependente acaba comparecendo às reuniões”, disse.

Apenas 10% são encaminhados para o centro de recuperação

Atendidas num primeiro momento pelo Grupo de Apoio a Usuários e Familiares (Gauf), da Igreja Renascer em Cristo, apenas 10% dos casos chegam ao Centro de Recuperação Renascer (CRR), segundo o bispo Gê Tenuta, outros 90% abandonam o vício com as orientações dadas nas reuniões. “Centenas de pessoas passam todo ano pelo Gauf. Para ter uma ideia, a proporção de pessoas encaminhadas para o CRR e de 10%, a maioria se recupera no Gauf”, explicou.

Inaugurado em 2000, a unidade masculina do CRR fica em Santana de Parnaíba, no Interior de São Paulo. Já a unidade feminina recém-inaugurada em Caraguatatuba, Litoral paulista, está aberta desde fevereiro deste ano. “Na unidade feminina hoje temos ocupadas 20 vagas, a expectativa é chegar a 42. Na unidade masculina hoje temos 68 pessoas, mas há capacidade para atender até 120 pessoas”, disse. Totalmente gratuito, o tratamento nos CRRs contam atendimento psiquiátrico, odontológico e atividades terapêuticas e ocupacionais.

Comerciante reescreveu história

Atleta de motociclismo, aos 27 anos, Luiz Claudio Carvalho, hoje com 49 anos, teve que interromper a carreira que parecia promissora. A frustração o fez mergulhar no mundo das drogas. Anos depois de ter dado o primeiro passo para a reabilitação, longe das drogas Carvalho que é comerciante na região da ‘Cracolândia’ vê seu antigo drama passar todos os dias diante de seus olhos.

“Tive que encerrar a carreira, não fumava, não bebia, era casado, mas comecei a sair e fumar cigarro, maconha, cocaína e cheguei até a fumar crack”, disse Carvalho.

Depois de 15 anos entregue às drogas, foi sua mulher que, sem saber como lidar com a situação e disposta a salvar o casamento, procurou por ajuda. Das reuniões, Carvalho foi encaminhado para o Centro de Recuperação Renascer, onde permaneceu por seis meses. “Hoje mesmo diante das dificuldades em nenhum momento passa pela minha cabeça voltar a usar droga”, diz Carvalho.

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