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quinta-feira, 28 de maio de 2009

INFIDELIDADE:


São vários os motivos que levam uma pessoa a trair. Para a psicóloga e terapeuta Olga Inês Tessari, há mais de 20 anos na profissão, “a insatisfação no relacionamento, o orgulho, a falta de autoestima e de emoção acabam promovendo a rotina na relação. Tarefas como pagar as contas e levar uma vida sob a ditadura do horário quebram o clima de namoro do casal e abre espaço para relacionamentos extraconjugais”, explica. Apesar disso, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro está casando mais. A Pnad, Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio, mostrou que o número de casamentos no País vem crescendo desde 2003. De lá para cá, as uniões tiveram alta de 7,7%, e os divórcios, queda de 3,7%. O número de separações judiciais – dissolução legal da sociedade conjugal – caiu 7,4% em 2008, com relação ao ano anterior. Mesmo com menos casamentos desfeitos, a traição é um problema que persegue muitos casais. No entanto, não há pesquisas confiáveis que indiquem que os homens traem mais do que as mulheres, mas há evidência de uma quase equivalência. “Atualmente, as mulheres estão se igualando aos homens. Todavia, elas parecem estar conseguindo disfarçar melhor, pois mesmo com o avanço da mulher na sociedade, a maioria ainda tem mais a perder do que o homem, no caso de uma separação”, ensinam, em consenso, psicólogos e sociólogos. A infidelidade continua castigando de forma mais intensa as mulheres, tanto no que diz respeito à parte financeira quanto à emocional. Outros agravantes podem contribuir ainda mais para que essa dor alcance a níveis praticamente insuportáveis, como a descoberta de que o parceiro tem relacionamento extraconjugal com algum parente da pessoa traída, ou com garotas de programa, por exemplo. Há estudos que mostram que esse tipo de situação é o principal motivador para a vítima de traição buscar ajuda em clínicas de psicoterapia.

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