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Segundo a Iurd, a reportagem “Universal chega aos 30 anos com império empresarial” – que consagrou Elvira Lobato com o Prêmio Esso de Jornalismo de 2008 – seria baseada em informações equivocadas. A Universal argumenta que foi tratada como um grupo de empresas alavancadas com dinheiro dos fiéis, o que teria elevado o bispo Edir Macedo à categoria de bilionário.
No entendimento do juiz Alexandre Muñoz, da comarca de Avaré, interior do estado, a reportagem de Elvira se baseou em documentos apresentados à Justiça. “Resta patente, portanto, que a veracidade das informações está clara e demonstrada nos autos”, disse, defendendo o direito de o jornal publicar as informações. “Óbvio que seus seguidores (da Iurd) e também outras tantas pessoas que não são suas seguidoras têm direito a esta informação”.
Muñoz ainda entendeu que a Iurd não conseguiu provar ter sido prejudicada com a publicação da reportagem, julgando improcedente o pedido de indenização. Segundo ele, “a autora (Universal) não perdeu seguidores nem deixou de conquistar outros”.
“Daí a conclusão de que a igreja não perdeu nada com a publicação da matéria jornalística objeto da controvérsia dos autos, dando a entender que o intuito é tentar evitar dissabores pela divulgação de fatos, inclusive retratados por outros veículos de comunicação, mais ainda assim verídicos”, escreveu o juiz na sentença.
A advogada da Igreja Universal, Adriana Guimarães Guerra, disse que não foi informada judicialmente sobre a decisão, mas irá recorrer no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
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