
Na véspera, Jones anunciou que recuou do plano de queimar o livro sagrado do Islã, depois de uma onda de pedidos e protestos mundo afora. Ele disse inicialmente ter conseguido um acordo para impedir a construção da mesquita no local dos ataques do 11 de Setembro, mas depois foi contestado.
Milhares de afegãos protestaram nesta sexta contra os planos de queimar exemplares do Alcorão. Segundo a agência de notícias Reuters, as manifestações se espalharam para a capital e pelo menos mais cinco províncias.
Centenas de pessoas se reuniram em Cabul, enquanto cerca de duas mil marcharam em direção à prédios do governo em Farah. Segundo uma autoridade da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), um manifestante foi baleado e morreu nas proximidades de uma base da Otan em Badakhshan. Vários ficaram feridos. A manifestação começou após a oração que marcou o fim do Ramadã, ato celebrado com a festa de Aid El Fitr.
Esta foi a terceira grande manifestação no Afeganistão desde o anúncio de que um pastor americano pretendia queimar exemplares do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.
As críticas ao plano são inúmeras, do presidente Barack Obama a países como Índia e Indonésia, o de maior população muçulmanda no mundo, passando pelo Vaticano, Irã e Iraque. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também manifestou preocupação com as possíveis consequências da queima do Alcorão.
0 comentários:
Postar um comentário