
O governador Sérgio Cabral identificou em Marina uma característica que enxerga nele mesmo: a de buscar a conciliação, o não-enfrentamento. Cabral é um político muito mais de amizades particulares do que rigidamente partidárias. “Marina passou a imagem de alguém que quer desarmar espíritos. É o mesmo jeito meu, do presidente Lula e (do senador eleito) Aécio (Neves)”.
“A Marina teve muito mérito em levar a eleição para o segundo turno. Conseguiu expressar uma alternativa e perdeu ganhando. Expressou um sentimento da população com um discurso voltado para a questão ambiental. Teve um conteúdo religioso, cristão, que ela embutia na sua personalidade. Um discurso doce, suave, menos litigioso, de desarmar espíritos, que é uma coisa que eu gosto de fazer. Isso pegou numa parte da população de uma forma muito forte. A Marina agradou a segmentos muito desconectados, do Posto 9 à Assembleia de Deus e à Igreja Católica também. Pegou a classe média e os pobres”.
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